domingo, abril 01, 2012

Rampas nos passeios ou não..

"A iniciativa “Um dia de cadeira de rodas na cidade de Tavira” prevista para amanhã, dia 31 de março, foi adiada para dia 21 de abril, devido às previsões do estado do tempo.
Trata-se de uma ação promovida por Elsa Ramos, utente do Centro de Medicina de Reabilitação sul- São Brás de Alportel e munícipe tavirense, que visa sensibilizar toda a população para as dificuldades de acessibilidades na cidade e as alternativas para a sua melhoria.

Para mais esclarecimentos deverá ser contactado o CMR sul.
Tel.: 289 840 700
Fax: 289 840 790


Fico satisfeito por saber que se tentam realizar iniciativas deste tipo e tendo em conta as condições meteorologistas é aceitável esta alteração.
Talvez seja devido ao evento que ultimamente, em algumas passadeiras da cidade (Tavira), se têm registado alguns trabalhos, criando rampas nos passeios junto ás passadeiras.
Espero que a iniciativa não tenha só a ver com o evento acima referido, mas sim tendo em conta a mobilidade de todos.
Contudo tenho observações a fazer. Fazemos rampas só por fazer? Para dizer que se faz? Fiquei desiludido ao ver algumas situações a meu ver pouco conformes e de alguma insegurança..
Ontem mesmo junto à passadeira da estação (CP) verifiquei que terão deixado uma dessas rampas inacabada, e no passeio diante a mesma o monte de terra e pedras que de lá foi retirado. Terá ficado trabalho inacabado colocando em causa a segurança das pessoas que para atravessarem a passadeira não o poderiam fazer o local certo pois o mesmo estava ocupado. No caso de pessoas que se movam em cadeira de rodas, privou-se a passagem nas melhores condições e fora da passadeira.
E o monte de terra e pedras, principalmente as pedras de calçada que poderiam/podem ser usadas para assaltos a carros ou lojas locais... É certo que se tivesse que ser, não seria só porque estavam lá as pedras, mas por vezes a oportunidade facilita a que as coisas aconteçam..
Terei comentado esta situação com algumas pessoas, que me deram a conhecer que em alguns pontos da cidade, terão feito as rampas no passeio, mas que no lado oposto da passadeira o mesmo não aconteceu, afinal quais são as intenções? Que quem tenha dificuldades motoras fique no meio da estrada?

Espero que todos os casos se resolvam com a maior brevidade e melhores condições, para que todos tenham acessibilidade mais idêntica..

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